Ok, nâo percebo nada. O mundo está tôlo, só pode.
Quantas vezes é que ja ouvimos a expressão, “tipicamente Portugûes”? Na verdade, vezes de mais para poder ser real. Só um povo extremamente modesto e pouco seguro do seu real valor é que pode falar assim. Somos exactamente esse tipo de povo, não cultivamos o gosto pelo que é nosso, tirando o futebol óbviamentre.
Facilmente posso exemplificar a teoria do zé portugês, que é maravilhosa.
1.homem na esquina à espera do autocarro com a mão no bolso a coçar o batatal
2.saida de um estadio e aqui vai escarradela
3.atrasos constantes em não importa a matéria ou assunto
4.falta de respeito perante o com-cidadão na estrada
Exemplos que me ocupariam todas estas folhas soltas de desabafos /constatações e pensamentos que me prescrutam enquanto viajo por essa europa fora.
Actualidade das actualidades do nosso governo maravilha, socialista pró-contra tudo, contra tudo o que é obvio a favor de tudo que é obscuro e pouco claro. Vamos copiar os países nordicos!!! Que coisa interessante, realmente é uma inovação tendo em conta que pelo menos tenta-se copiar algo que aparentemente funciona, lá, no norte, onde o frio bloqueia a mente dos estupidos e congela a estupidez dos audazes.
Bom, o que é que nós queremos deste país afinal? Queremos que acabem com a corrupção! Queremos que acabem com as filas de espera nos hospitais, com o tânsito nas cidades, com o abominavel sofrimento do povo que ganha o salario mínimo!
Ao fim ao cabo queremos que tudo isto se altere e que possamos viver com segurança, não queremos que a segurança social rebente nem que o governo seja totalitário, qualquer governo que seja!
Vai daí, escolhemos um nome grego cheio de significado histórico e filosofico para alterar tudo o que é mau e fazer com que aquilo que está bem assim continue ou até que melhore ainda mais.
Será que o zé povo sabe mesmo em quem vota, ou será apenas uma votação na imagem, na aparência? Não tenho dúvidas que o show off é uma das grandes e mais brilhantes características do zé povo e de muitos outros zés que nos circundam.
As ideias são interessantes e temos debates, mas chaga-se a um ponto em que nada mais interessa senão aquilo que transparece, aquilo que sai para os nossos ouvidos. Estamos de acordo que a essência facilmente é abstraida pelo futil e por conseguinte o podre apodera-se do saudavel e viváz!
O nosso lindo e respeitavel parlamento nada mais faz senão transparecer as nossas características mais brilhantes. A tal hipocrisia com que se debatem assuntos sérios, os sorrisos irónicos e as gargalhadas cheias de nervosismo não por terem acabado de ouvir coisas concretamente relacionadas com o assunto, mas antes por insultos, uns camuflados outro nem por isso, de uma bancada para outra.Gosto específicamente da figura do presidente da assembleia, por ficar lá no cimo bem alto e visivel, sempre sério e carrancudo, como se o trabalho que tem o impedisse de esboçar um singelo sentimento de alegria por ali estar. Das duas uma, ou é tecnologia a mais à sua volta e luzes que lhe ferem o raciocinio, para se manter impávido e serno às repetidas faltas de respeito e desvios do assunto em debate, ou então tem mesmo medo de intrevir de forma como eu lhe peço como cidadão farto de ouvir debates sem assunto e sem ideias de desenvolvimento sustentado.
Diz-me como se comportam os teu liders, dir-te-ei como ages.
Se andarmos para trás e analisarmos os 4 pontos da teoria do zé povinho, ficamos a perceber que o zé povinho não é o homem trabalhador e humilde que trabalha os campos ou que trabalha no alto mar na pesca, mas sim o homem de fato e gravata que fala muito bem e cria sonhos falsos na mente dos nossos verdeiros homens e mulheres que se matam a trabalhar por uma vida melhor.
Nunca viram um político ou empresário de responsabilidade com a mão no bolso a massajar o trombone? Quantos são os que à saida do estádio cospem para o chão com a noção que estão a ser vistos e que mesmo assim não querem deixar de mostra a sua masculinidade, comentando com o parceiro o tamanho do escarro, com uma gargalhada saudavel. Este é que é o nosso zé! O verdadeio zé da gravata.
Nunca fui a comícios, mas já me apercebi pela tv que os atraso são normais e aceitaveis, tal como as visitas do presidente da républica a qualquer escola, ou do minístro da economia a qualquer planta de produção, mesmo que seja uma das mais importantes do paí. È bom chegar atrasado uma vez que dá a imagem de que se tem muito para fazer, e assim é-se importante.
Lá fora, no norte, quando se chega tarde é-se violentamente reprimido de tal forma que se nos faz pensar sériamente em voltar a repetir o descaramento, mas cá, nem pensar!
Escrito por Zé, o verdadeiro membro do Povo.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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